terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Cinemão

Nessa última semana, antecedendo o Oscar, haviam vários filmes e cartaz que eu queria assistir. Corri pro cinema, com direito a sessão dupla no sábado, para assistir alguns filminhos! Aí me lembre que esse post aqui já tinha sido pensado e repensado várias vezes, todas as vezes em que eu fui ao cinema aqui no Peru, basicamente...rs

Eu adoooooro cinema! Costumava ir ao cinema toda semana, às vezes mais de uma vez! Assistia de tudo! Em São Paulo a gente pode assistir a tudo e qualquer coisa, né? (aliás, sempre tento dar um jeito de estar em São Paulo na época da mostra de cinema!) 

Em Brasília também dava para ver de tudo! Claro que a oferta de filmes "alternativos", ou melhor, fora do circuito tradicional (leia-se blockbusters americanos) não era tão farta como em São Paulo, mas tinha bastante coisa interessante! E em Brasília havia a enorme vantagem de não precisarmos nos programar com três dias de antecedência para ir ao cinema, como era o caso em São Paulo... sim, pois em São Paulo você precisa de três dias de antecedência para encontrar alguém que tenha espaço na agenda para ir num cineminha com você (lá as pessoas sempre têm as agendas suuuuper atribuladas, com mil compromissos, e marcar um simples cineminha geralmente é algo bastante trabalhoso...). Aí vocês escolhem o filme e têm de comprar pela internet - e pagar um módica taxa de conveniência. Ou, você também pode  chegar com duas ou três horas de antecedência (dependendo do filme, e do cinema), para conseguir comprar os ingressos (porque eles esgotam!). Depois, claro, você tem de ficar uma hora na fila para pegar um bom lugar - se não comprou nos cinemas mais civilizados que têm lugares marcados.

Enfim... um certo trabalho, né? Em Brasília - claro, se não fosse a sessão das 20hs do sábado - você pode resolver ir assistir a um filme, com meia hora de antecedência, e pronto! Você consegue chegar, estacionar, comprar e entrar! Numa boa! :)

Aqui em Lima é mais ou menos assim, também. Se não é a sessão das 20hs do sábado (claro!), dá para chegar com uma meia horinha de antecedência (na terça à tarde, até menos), que você consegue pegar a sessão com tranquilidade! Ah, infelizmente, ainda não fui a cinema com lugar marcado aqui. Nem sei se tem.

Embora tenhamos bastante salas de cinema por aqui, não temos um bom circuito alternativo. Para falar a verdade, além do cinema da PUC (em San Isidro), de uma sala específica no cinema do Larcomar (aqui em Miraflores) e dos centros culturais que têm sessões de cinema (conheço uns 3), não temos circuito alternativo - e mesmo nos centros culturais o que passa, geralmente, são os filmes mais antigos e não os lançamentos. O que é pouco (para a capital do País!) e uma pena.

Mas o que é curioso mesmo aqui é o comportamento do pessoal dentro da sala de cinema.

Primeiro porque a galera não tem o menor pudor (educação?) em falar no meio da sessão de cinema. Veja bem, não estou falando de sussurros durante o filme, para comentar uma ou outra cena especial. Não... a galera fala, mesmo! Como se estivesse conversando na sala de casa, sabe?! Isso quando não conversam no telefone. Sim, o telefone toca (!), o sujeito atende (!!), e fica conversando, explicando que tá no cinema, que não pode falar naquela hora, mas combina uma outra hora para eles conversarem (!!!). Sério.

E o pior é que você manda aquele inconfundível "shhhhhhhhiiiiiiiuu"... e a pessoa não tá nem aí! Eu acho que talvez eles não compreendam que se alguém faz "shhhhhhhhiiiiiuuu", é porque o outro tá incomodando, com seu conversê no meio da sala de cinema! Sabe quando a pessoa não tem a menor ideia de que tá fazendo algo errado, então a "bronca" não tem o menor sentido, logo, "não é comigo"?!? Eu tenho a impressão que é isso. As pessoas simplesmente não acham um absurdo ficar conversando durante a sessão de cinema, como se estivesse num encontro entre amigos, e não no meio do filme! Logo, a bronca não é pra elas.

E quando rolam aquelas cenas super silenciosas, o maior suspense, e tem sempre uma galera conversando!!! Nossa... eu fico mega irritada! Quando o filme tem muitas dessas ocorrências eu fico tão de bode que passo um tempo sem querer voltar ao cinema... vendo filme só no sossego (e silêncio) do meu sofá!

Outra curiosidade, a galera leva às emoções ao extremo. Se é rola uma cena engraçadinha, a galera cai na risada. Tipo, gargalhada?! Percebi isso quando fui assistir a um filme do Woody Allen - que nem era um dos mega mais engraçados dele ("Você vai conhecer o homem dos seus sonhos"). Eu amo Woody Allen. Amo sério! Acho seus filmes deliciosos, justamente porque (no geral) têm aquele clima leve, cheio de ironias... é isso! Esse é o exemplo: a ironia aqui gera gargalhadas no cinema! Eu nunca fui assistir a um besteirol aqui, mas nem quero ir... corre o risco de sair gente passando mal do cinema, com ataque de asma, sei lá... 

O contrário também acontece. No fim de semana fomos assistir ao filme que conta a história da caçada, pelo exército americano, ao Bin Laden. Se você entra no cinema para ver esse filme, não pode se surpreender porque as pessoas morrem no filme, certo? Aparentemente, não se você está no Peru (ou, talvez a gente tenha dado azar de pegar muita gente desavisada no cinema?). A cada tiro seguido de morte, a galera mandava um: "oooohhh!!" (oi???)

Imagina quantos "ooohhhh's" a gente não escutou durante as duas horas do filme?

No fim das contas, assim como o trânsito, acho que o cinema aqui é uma experiência sociológica. Você consegue aprender um bocado sobre como o povo aqui é. Porque, no fim das contas, no dia a dia eles também são assim... têm algumas reações exageradas, sabe? Quando eles se desculpam eles se desculpam muuuuuuito. Quando eles pedem alguma coisa, eles praticamente choram! Quando eles riem de alguma coisa, eles dão muita risada! É curioso.

Mas agora, você já sabe: se vier ao cinema no Peru, se prepare. É uma experiência um tanto diferente! Rs...

Beijos,
Tila.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Minhas Listas: Livros - jul/dez 2012


Bom, como o ano só começa mesmo depois do Carnaval, nem estou tããão atrasada com a minha lista de livros lidos no último semestre de 2012! ;)

Sem mais delongas, vou aos comentários!

  • Galiléia: acho que eu já comentei aqui que eu queria ler mais livros de autores brasileiros (estou até pensando em fazer um semestre "temático" só com brazucas...rs). Este aqui é de um autor contemporâneo (Ronaldo Corrêa de Brito) e, embora eu tenha curtido o fato da história se passar no meio do sertão, achei o livro meio arrastado... Quem sabe eu tento ler outro livro dele no meu "semestre brasileiro" para ver se mudo de opinião.
  • 1808: há muito tempo eu queria ler esse livro! Sempre adorei história e também acho que eu poderia ler mais coisas sobre o tema... especialmente porque a gente estuda história de um jeito meio superficial no colégio (não dá tempo de entrar em muitos detalhes) que eu sinto falta de conhecer tanta coisa! (nerd! rs...) Esse livro é ótimo para quem quer começar a ler um pouco mais o tema, e também para quem não tem o costume de ler livros históricos. Achei a leitura bem leve! Muito bom! (mas é como eu disse: estava procurando um livro de história!)
  • 1822: já que eu comecei, precisava terminar! (embora agora, salvo engano, também já tenha sido publicado o 1889 e, então, teoricamente, eu não termineeeeei...). Gostei mais do 1808. Achei esse meio devagar, meio que contando umas passagens não tão interessantes... me deu um pouco a sensação de que era pra "encher as páginas", sabe?
  • Assando bolos em Kigali: muito bacana! Dá pra ter uma ideia de como é viver na África - triste, claro, muita pobreza, mas também dá pra ver que eles têm uma alegria, um colorido, que é bem típico deles e, talvez por isso, consigam viver apesar de toda tristeza que os cerca (até porque, lá também tem muita coisa bonita, né?). Vale a pena!
  • O céu que nos protege: sinceramente, não gostei muito não... achei meio confuso, meio superficial... sei lá, achei os personagens meio chatos, mesmo.
  • O caderno vermelho: esse livro eu deixei no carro, e lia sempre que tava esperando por alguém ou alguma coisa (sério... nível máximo do vício, né? não conseguir ficar 5 minutos sem ler ...rs). É um livro bem pequeno, de contos curtinhos. Mas eu adoro Paul Auster e esse aqui não me decepcionou!
  • As viagens de Alice: a ideia do livro é muito legal, especialmente para quem curte viagens e tem vontade - como eu - de fazer viagens temáticas. Ela conta viagens que fez para a Itália para aprender a cozinha, para a Inglaterra para participar de uma convenção sobre Jane Austen, outra para a Provence para conhecer os jardins mais bonitos da região. Achei super bacana e, claro, morri de inveja!
  • Como Woody Allen pode mudar sua vida: tinha visto um crítico dizendo que era super legal porque fazia várias referências aos filmes dele, cheio das neuroses (que eu adooooro!), e que ele tinha lido super rapidinho, porque era delicioso. Sério. Achei beeeem chatinho! Tem um viés psicológico, fica analisando os comportamentos... e eu achando que ia ser um livro só sobre os filmes e personagens... muita psicologia. Não curti.
  • Gabriela: clássico, né? Aproveitei que tava rolando a minissérie - e eu não estava acompanhando - para ler. Minha mãe tem essa coleção do Jorge Amado, linda, de capa dura vermelha, letras douradas e editada quando o português ainda tinha "aquêle" monte de acentos circunflexos! Rs... Preciso ler vários ainda... redescobri Jorge Amado. Eu adoro! Adorei Gabriela!
  • Ausência na primavera: Agatha Christie... tem gente que não curte, mas eu gosto! Esse livro é meio diferente - porque não é exatamente sobre mistérios, suspenses, etc.. mas eu gostei. 
  • Agosto: outro brasileiro! Até que eu li alguns nesse semestre, né? Gostei muito. História brasileira (acompanha a crise e os dias que antecederam o suicídio do Getúlio), mas romanceada (tem aquela historinha de fundo, sabe?). Bem bom!
  • Minha querida Sputinik: esse é do Murakami (autor japonês). Eu gosto de livros de japoneses - falando assim até parece que eu conheço pacas a literatura japonesa...rs... claro, que eu não tenho um suuuuper conhecimento dos autores japoneses, mas já li alguns e gostei. O final é bem intrigante, e se não fosse pela amiga japa que me emprestou o livro, e teve outra ideia sobre o desfecho, eu jamais teria pensado no final "alternativo" (e que faz mais sentido)... Nossa... não deu pra entender nada, né? Lê o livro e depois me diz o que você achou do final... rs
  • O sentido de um fim: adorei! Já tinha ouvido falar e achei super interessante a ideia do autor: ele parte da premissa de que o que nós contamos sobre o nosso passado não é, necessariamente, o que aconteceu. Isso porque, nossas lembranças ficam "contaminadas" pelas emoções/sensações que tivemos ao vivenciar os fatos... Por isso a gente "guarda" esses fatos, e os conta depois, como uma "verdade" particular, influenciada por nossos sentimentos. Não é verdade? Achei demais! Adorei o livro!
  • A culpa é das estrelas: triste demais, mas muito sincero. A história é contada por uma adolescente que tem câncer e não aguenta mais despertar pena e constrangimento nos outros. Ela já luta com a doença há alguns anos, então tem uma abordagem particular sobre o assunto - até porque, a doença já faz parte da vida dela há muito tempo, por isso ela já aprendeu a viver com isso. Mas os clichês estão lá o tempo todo, irritando-a. Enfim, achei uma abordagem diferente para o tema, que acaba transformando a leitura. De todo modo, é triste. Não tem como não ser.
  • Sagrada família: mais um brazuca! Gostei demais! É o segundo livro do Ignácio de Loyola Brandão que eu leio (acho!). Adoro as colunas dele no Estadão, mas não tinha gostado do primeiro livro. Agora ele "se redimiu" (pretensão a minha né?). Gostei bastante. É a história de uma família, de cidade pequena, no interior de Minas, contada por uma das crianças da família (depois de crescida).
  • A visita cruel do tempo: diferente. Histórias que se cruzam não de uma forma evidente. Histórias diferentes, personagens fortes. Gostei bastante! Quero ler mais da autora (Jennifer Egan).
  • Bonsai: praticamente um conto. É bom, mas não é arrebatador. 
  • Serena: eu gosto muito do Ian McEwan. Esse aqui demora um pouco para engatar, sabe? Mas eu adoro o jeito como ele descreve as cenas, as elocubrações de cada personagem... Vale a pena (embora não seja o melhor dele).
  • Young hearts crying: também adoro o Richard Yates. Infelizmente ele tem poucos livros, e menos ainda traduzidos para o português... Acho que ele retrata muito bem a sociedade americana nas décadas de 50, 60, 70... Gosto muito dos personagens, seus conflitos... enfim, também gostei muito desse livro (e já baixei mais um para ler!).  
Bom, esses foram os livros do final de 2012. E, só para registrar, consegui alcançar minha meta de um livro por semana, no ano!!! Li 53 livros em 2012!! :)


Os melhores do semestre (só vou escolher dois, senão...): "O sentido de um fim" e "Young hearts crying".

E você? Já escolheu os próximos?!

Beijos e boas leituras!
Tila.

domingo, 3 de fevereiro de 2013

Carnívoros em Lima

Quando viemos para Lima já sabíamos que teríamos saudades das churrascarias como temos no Brasil (marido é super carnívoro e eu mesma adooooro um churrasco!). A grande variedade da culinária peruana, no entanto, compensava tudo isso.

Mas, é claro que depois de um tempo sem o churrasco nosso de cada dia, a gente fica com saudades.

Embora não tenhamos encontrado nenhuma churrascaria no sistema de rodízio aqui em Lima, há boas casas que fazem uma carne deliciosa, e nos permite matar esses desejos primitivos!

O primeiro lugar em que fomos comer uma parrillada foi num restaurante chamado Rincon Gaucho. Ficava aqui em Miraflores, pertinho do Larcomar, mas mudou de lugar e agora está em Barranco (pertinho, também - Av. Grau, 1540). O lugar tem um jeitão gaucho, mesmo, com cortes de carne muito bons e bem servidos (vários cortes servem bem duas pessoas). Tem um chimi churri deliciosos, e o preço é razoável, também. Vale a pena a visita!

Depois fomo ao La Tranquera - adorei o nome! Rs... (tranquera aqui é porteira... de toda forma, divertido, né?). O restaurante fica ao lado da nossa agência bancária e eu tinha uma vontade doida de conhecer - toda vez que ia no banco aquele cheirinho de churrasco me dava uma fome incontrolável! Gostei muito das carnes. Muito bem servidas, com opções americanas e argentinas. Nós fomos nas carnes dos hermanos - comemos um ojo de bife delicioso! Fica aqui em Miraflores (Av. José Pardo, 285) e também tem uma boa relação custo benefício (e aí, você tem de considerar que aqui carne não é como peixe ou frango, quer dizer, vai ser um pouco mais caro, mas não estou falando caro como em SP, ok?!).

Hoje nós voltamos em um outro restaurante de carnes que conhecemos e que é o preferido do marido. Chama-se Carnal, fica aqui em Miraflores, em frente à Huaca (Calle Elias Aguirre, 698). O lugar é bem mais refinado que os outros - que realmente se parece com restaurantes gaúchos, um clima de churrascaria brasileira, mesmo... sem os espetos rodando pelo salão. O Carnal é mais sofisticado. Decoração bem bacana, de bom gosto, com uma vista legal para a Huaca. Carta de vinhos de respeito, cardápio de sobremesas de deixar qualquer um na dúvida (tem uma french toast com syroup e sorvete de canela dos deuses (fotinho abaixo)! além de um bolinho de chocolate quente com sorvete de creme, também, delicioso!!).

Os cortes são americanos e se você pedir uma entradinha para compartir (hoje pedimos um steak tartar, da outra vez que fomos pedimos um trio de mini hamburguers), um dos cortes de cerca de 500gr. é suficiente para duas pessoas - desde que não sejam dois esfomeados (vale dizer, dá para um casal dividir o corte). De toda forma, ao lado dos cortes há indicação do peso, o que facilita um pouco.  As fotos são da outra que vez que fomos (e exageramos porque foi um corte de carne para cada um).





Todos os cortes acompanham um molho ou manteiga  especial (com gostinho de alho, ou blue cheese, dentre outras) à escolha do cliente, além de um acompanhamento (batatas fritas, onion rings, batatas fritas trufadas, vegetais grelhados, etc.). Além dos cortes há saladas, sanduíches (essencialmente burguers, mas outros também), além de pratos especiais - além de cortes de carne com acompanhamento, também há peixes (menos opções, claro, mas há). O preço é o mais salgado de todos os três restaurantes de carnes que fomos (hoje, pedimos entrada, um corte de carne e sobremesa, e a conta deu cerca de S./200,00 - cerca de R$ 160,00). De todo modo, é realmente delicioso.

Pronto, agora, quando você vier à Lima, se estiver tendo crise de abstinência e doido para comer uma boa carne, aí estão minhas sugestões! ;)

Beijos!
Tila. 

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Faxina

Pois é, já estamos no dia 02 de fevereiro! O mês de janeiro já foi todinho embora! E todo começo de ano aproveito para fazer uma boa faxina! 

Não é uma limpeza na casa, é uma limpeza (pesada!) nas minhas coisas... papéis acumulados, anotações espalhadas por todo lado, roupas que eu não uso mais, roupas que precisam tomar um sol ou um ar (e aqui em Lima esta etapa é a mais trabalhosa, porque praticamente TUDO precisa tomar um sol e um arzinho...), enfim... arrumo tudo aquilo que a gente vai juntando durante o ano, as coisas que ficam fora do lugar, pra começar o ano um pouco menos bagunçada!

Há duas semanas o marido foi enviado numa missão na selva peruana e eu passei vários dias sozinha aqui em casa... Um horror! Nunca tinha ficado tanto tempo sozinha em casa! Detestei! Rs... Aí, para poder me distrair, e aproveitando que estando sozinha em casa eu podia fazer uma baguncinha sem atrapalhar ninguém, resolvi faxinar!

For the records, e para quem não sabe, sou virginiana... organizada no último... tenho meus livros catalogados, minhas viagens documentadas (e tudo a elas relativo guardado, separado por destino/viagem), caixas separadas para guardar várias coisas, fichários com a papelada da casa separada da papelada do escritório, da papelada dos cursos... enfim. Sabe a Mônica, daquele seriado "Friends"? Tipo ela... risos... 

Sem contar que eu estava um pouco desesperada porque minha estante de livros já não tem mais espaço para todos os meus livros! Precisava arrumar espaço, ou seja, me livrar do que não preciso mais!

Primeiro comecei abrindo minhas caixas bonitas! Adoro caixas! Tenho várias, com muitas coisas guardadas! Tenho uma com cartões postais - em especial aqueles com frases (tinha uma época de Johnnie Walker! tenho vários) -, outra com bloquinhos variados, outra com marcadores de livros, outra enorme só com lembranças de viagens (cartões, papeizinhos, indicações, anotações...). 

Depois aproveitei que tinha encontrado duas agendas de telefone velhas, para atualizar a minha (sim, eu tenho agenda de telefones em papel, porque já perdi as do celular não sei quantas vezes!) - e assim, também, já me livrar das velhas! Claro que essa parte envolveu anotar o nome de um monte de gente para as quais eu precisava pedir os novos dados, endereços, telefones, etc... e mandar e-mail pra todos.





Também tinha umas pilhas de revistas aqui para ler, anotar as dicas de blogs, livros, passeios, viagens (eu recorto as reportagens mais legais das minhas revistas de viagens, e guardo tudo em fichários para quando eu for viajar... sim, essa sou eu! Rs... E eu adoooro fazer isso! Plano B = agente de viagens!! Risos... Por isso que quando o povo vai viajar me manda e-mails pedindo dicas! Risos...).

Aí passei para a papelada - contas da casa para arquivar, documentos do imposto de renda (incluindo a papelada velha para jogar fora), os fichários com material de estudos com coisas que já fazia anos que eu não pesquisava... E a quantidade de papel que foi pro lixo?! O pessoal da reciclagem deve ter ficado feliz... E eu me impressiono, todo ano, com a quantidade de tranqueira inútil que a gente acumula!!

Por fim eu passei para as roupas. Tirei um monte de coisa para doar - e cheguei à conclusão de que eu preciso mesmo fazer essa faxina duas vezes por ano, pois eu tenho muita coisa que não uso e certamente tem muita gente que pode aproveitar! Também tirei dos armários várias peças que precisavam tomar um solzinho - inclusive todos os meus sapatos e depois todas as minhas bolsas! - e aquilo que precisava lavar porque tava com aquele cheiro de guardado, sabe?

Enfim... demorou o fim de semana inteiro, mas pelo menos eu consegui me livrar de muita tralha, separar várias coisas para doar, e com isso ainda me diverti muito! Encontrei umas fotos antigas perdidas, fiquei me lembrando de várias viagens bacanas que fiz, curti reler as anotações que guardei, e até um livrinho de mensagens que me trouxe uma mensagem linda pra 2013!

E você? Já fez sua faxina para começar o ano?! Corre que janeiro já terminou, e o carnaval é semana que vem! Depois dele começa oficialmente 2013!!! Risos... 

Beijos!
Tila.

PS: até consegui abrir um espaço nas estantes, mas ainda não foi suficiente para guardar todos os meus livros...