sexta-feira, 29 de julho de 2011

Matando saudades

Toda vez que eu volto a São Paulo aproveito pra matar saudades de um monte de coisas! 


Em primeiro lugar mato saudades da minha família, dos meus cachórros e da minha casa! Todo mundo fica carente e me quer em casa o tempo todo! É sempre uma ginástica na agenda! Rs... E pra piorar meu irmão já não mora com meus pais e trabalha num lugar em que ainda não conhecem a Lei Áurea... Mas, ainda que não consiga vê-lo tanto quanto eu gostaria, dá pra aproveitar bastante a companhia dele! Acho que quando a gente tem pouco tempo e muita saudade gasta o tempo com mais qualidade! 

Também mato saudades do pessoal que trabalha comigo. Quando estou em casa trabalho muito tempo sozinha. Por um lado me acostumei (depois de 3 anos!), e rendo mais porque não tem telefone, e-mail nem convite para um cafezinho (e, vamos combinar, raras são as vezes que me animo a fazer um "balde" de café pra tomar sozinha!), consegui desenvolver uma disciplina particular para trabalhar e tal. Mas ainda acho muito ruim trabalhar só! Já tive dias (vários!) em que passei horas sem trocar uma palavra com ninguém! Consegue imaginar o que é trabalhar por umas 8 horas sem falar uma palavra?! Pois é... Acho que é justamente por isso que nas minhas passagens por São Paulo acabo dando uma "agitada" no ambiente... rs... nossa sala no escritório é uma animação só! A gente fala tanta (mas taaaaanta!) besteira e dá tanta risada que daria (fácil!) pra escrever um outro Blog! Rs... O bom é que depois a gente tem muita coisa pra contar e várias lembranças pra matar a saudade por um tempão!

Esse cabelão significa que a foto tá meio velha?
Significa. Mas é a única que eu tenho aqui!
E tem os encontros com as "azamigas" que eu adoooro! Mato saudade das amigas que mesmo na vida atribulada de São Paulo arrumam um tempinho na agenda pra se encontrar comigo! Ou mesmo pra bater papo pelo telefone quando o tempo é curto! 


Como diz minha amiga Camila, amizade é via de mão dupla, as duas partes têm sempre que fazer um esforço pra se encontrar e manter a amizade firme e forte! (ainda mais na vida agitada que rola em São Paulo) Não adianta um só ficar insistindo, chamar, convidar, tentar armar os encontros, se a outra pessoa nunca pode! Depois que saí de São Paulo e fui morar em Brasília - e agora mais ainda, morando mais longe - comecei a dar mais valor a isso e fico sempre muito feliz quando percebo que minhas amigas dão sempre um jeito de nos encontrarmos quando estou aqui! Também estou sempre tentando  manter contato com todo mundo, mandando e-mail, conversando pelo Skype e pelo MSN... enfim, amizade tem de ser cuidada!


Fotinho do último encontro, antológico, com "azamiga"!
(e o amigo, infiltrado!)

Aproveito para matar saudade de outras "coisitchas" mais!

Mato saudade de pão de queijo, de guaraná, de biscoito de chocolate (Bono! Adoro!) e até de salada de folhas verdes!! Mato saudade de falar "Obrigada!", no restaurante, e de não precisar explicar três vezes como se escreve meu sobrenome... Mato saudades de ouvir as rádios que eu gosto, no carro! Mato saudades do sol! E do céu azul!!! (em Lima o sol anda raro... e o céu nunca é tão azul como aqui no Brasil...) 


Sério... as pessoas não têm ideia de quanto uma coisa simples, às vezes até banal, do nosso dia a dia... faz falta!  Aliás, eu percebi isso quando me mudei pra Brasília e comecei a ter à minha disposição coisas simples, das quais eu sequer sentia falta em São Paulo, de tão acostumada que estava, vivendo sem elas... 

Por exemplo, em Brasília eu tinha céu! Muito céu! Da minha casa, da rua, de todo lugar! Em São Paulo ver o céu a toda hora é mais complicado...  Eu via bastante céu da minha casa, mas não morava na cidade de São Paulo... Então, céu lindo mesmo só no fim de semana.

Em Brasília eu tinha tempo! Podia ler um livro no fim do dia! Sério: eu podia pegar um livro da estante, sentar na poltrona da sala, por volta das 19hs, e ler, enquanto esperava o Fred voltar do trabalho! Também podia decidir, às 18:50hs, ir no cinema! Na sessão das 19:30hs, daquele mesmo dia! Em São Paulo não dá pra fazer isso... você só consegue ir no cinema se planejar com horas de antecedência! Se quiser companhia então, são dias de antecedência - incompatibilidade de agendas é um problema sério aqui em terras paulistanas!

Mas eu sequer sentia falta dessas coisas, pois simplesmente não sabia nem que poderia tê-las! Não é muito louco, isso? Como já diz o poema: a gente se acostuma, mas não devia. Se acostuma à poluição, à falta de tempo, à fazer tudo correndo, à não aproveitar as coisas simples da vida! E elas estão aí, todo dia... e deixamos passar... 

Sei que parece mensagem de livro de auto ajuda (que, a propósito, eu não gosto), mas a verdade é que a gente podia ser tão mais feliz se conseguisse aproveitar as coisas simples  do nosso dia a dia... Mesmo morando numa cidade grande, tendo a vida super atribulada, se a gente conseguisse parar um pouquinho que fosse, uns minutinhos, pra aproveitar algo que a gente normalmente deixa passar sem se dar conta... Olhar o céu, curtir uma música legal, conversar com alguém com quem a gente não fala há um tempão (se não for pessoalmente, por telefone, por e-mail, ou por qualquer tecnologia moderna!), falar besteira com amigos e dar umas boas risadas!! 


Fato é que a gente não precisa mudar de país, nem de cidade, pra dar valor e começar a aproveitar essas coisas simples! Basta prestar atenção e se esforçar um pouquinho! E depois que a gente começa, acostuma e não para mais!!

E aí? Que tal começar a olhar com mais calma as coisas mais simples, que estão à sua volta? Aposto que seu dia ficará bem mais divertido!

Beijos!
Tila.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Visitante Inesperado

Ainda não comentei aqui, mas o inverno chegou em Lima. Outro dia falei pro Fred que eu já não estava mais aguentando ficar tantos dias sem ver o sol!

Infelizmente já pudemos constatar que tudo aquilo que me falaram quando nós chegamos aqui é verdade... o sol não aparece mesmo! Os dias não são tão frios, mas tem dia que cai uma micro garoa o dia inteirinho! Micro garoa, porque não qualifica como garoa... as gotas são ainda mais finas... parece aquele chuveirinho que tem na orla do Rio pra galera se refrescar... ou nas filas dos parques de diversões mais modernos, sabe? 

Só que esse respingo o dia inteiro é muito chato! Como disse uma colega que mora aqui, "quando começa o inverno a gente coloca a bota no pé e não tira mais! Fica uns seis meses com ela..." Medo!! Não é chuva pra sair com guarda chuva (o que significa que ela pode durar o dia todo...), mas é aquela chuvinha chata, que te molha, te faz ter de fechar os olhos para caminhar, sabe? Porque senão fica aquele pinga pinga nos seus olhos... é bem irritante... Sem contar que faz aumentar a sensação de frio...

Aqui não faz 8 ou 10 graus como tem feito em São Paulo, mas os 18 graus daqui são os mais friorentos que eu já vi! Por conta dessa umidade - e não se esqueçam que eu moro debruçada no mar, ou seja, umidade master o dia e a noite inteira! - a gente parece que tá meio molhado o dia todo... E aí o frio fica esquisito... parece que estamos com os ossos molhados!

Sem contar que o sol não nos dá o prazer de sua companhia... há mais de um mês que a gente já não tem mais um diazinho de descanso - daqueles que no começo de maio apareciam, para quebrar um pouco o cinza da semana toda! Não... agora não... são dias cinzas, dias brancos, mas não temos mais dias coloridos...

A neblina tem dia que está mais baixa, tem dia que está mais alta - semana passada teve um dia que deu até pra ver o horizonte daqui da nossa sala!! E hoje amanheceu tudo branco... eu não tirei fotos (falha minha), mas daqui da janela do meu escritório a gente não conseguia ver os prédios altos que ficam há 150 metros do nosso! Olha só como é minha vista, e como são próximos os prédios que a gente não conseguia ver:



Além da neblina, a mini garoa ficou caindo a manhã inteira... e eu numa preguiiiiça de existiiiiir...

À tarde o tempo foi melhorando, a neblina foi acabando, a goteira foi parando... e qual não foi minha surpresa quando começo a ver daqui da minha janela uns tímidos raios de sol!! Corri pra varanda para ver o que estava acontecendo, e ele tava ali... meio tímido, brigando com as nuvens para ver se conseguia um espacinho!!




Aproveitei para fazer um chazinho e ficar na varanda, curtindo o raro momento, nesse inverno gelado!


No fim, o sol até que brigou, foi valente, mas não conseguiu vencer as nuvens teimosas...





Mas, valeu pelo minutinhos de beleza que pude presenciar! Só que deu uma saudaaaaade do verão, quando a gente tinha espetáculo todo dia!! ;)

Beijos!
Tila.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Eu vejo flores em você!

Apesar de ter nascido em apartamento vivi 20 anos da minha vida em casa. Muito bom viver em casa! A gente tem jardim e tem espaço pra brincar - no meu caso eu morava num bairro que dava pra brincar na rua, andar de bicicleta, e inventar mil atividades ao ar livre, o que foi uma delícia! Saudades das minhas brincadeiras na rua!

Minha casa sempre foi muito florida, pois minha mãe sempre fez muita questão de colocar o dedo verde dela pra trabalhar. Tanto que meu irmão sempre tirava uma com a cara dela, dizendo que o sonho dela era cercar um pedaço da mata atlântica com bicos de papagaio (uma planta vermelhona, bonita, que - pra quem não conhece - de vez em quando usam na decoração natalina....).

Enfim... sempre gostei das florzinhas, até por influência da minha mãe, claro! Tinha meu vasinho de (uma) flor em cima da minha mesa no escritório, e sempre pegava uma margarida do nosso jardim e levava para enfeitar minha mesa de trabalho, e transformar aquele ambiente tão formal em algo um pouco mais doce. Para ilustrar, aqui estão umas fotinhos que eu recuperei nos meus arquivos, das margaridas lá de casa! Nas fotos a Lulu está cuidando delas e se divertindo com a minha mãe:



E aí eu me mudei, fui morar em Brasília, em um apartamento e perdi meu jardim colorido. Verdade seja dita, o apê ficava numa quadra linda, e bem na frente do janelão que tínhamos na sala estava uma árvore enorme, maravilhosa e cheia de passarinhos! Todas as janelas do apartamento davam pra frente do prédio, ou seja, de onde eu estivesse podia apreciar as árvores e as flores que também coloriam nossa quadra! E nós acordávamos com passarinhos cantando, e até um pica-pau que fazia um barulhinho engraçado, todo dia de manhã!

Mesmo morando em apartamento resolvi que minha casa ia ter sempre flores coloridas! Eu acho que tudo fica mais bonito com cores - a ponto do marido às vezes torcer um pouco o nariz pra colcha azul royal que eu quero colocar em cima da cama, e ter de segurar um pouco meu ímpeto em matéria de decoração! Mas enfim... acho cor super legal e as flores, além da beleza que trazem para nossa casa, também dão mais vida!

Em Brasília além das flores que eu espalhava pela casa fiz um jardim de orquídeas, que eu mantinha em um parapeito grande na tal da janelona da sala! Tinha orquídeas de vários tipos e cada vez que uma delas floria era uma alegria! O Fred completou meu jardim particular com um Bonsai lindo que ele me deu no meu primeiro aniversário no Planalto Central! 

Mas quando fomos removidos de Brasília, seria impossível carregar minhas plantinhas - dois meses num container seria inviável... As orquídeas eu doei para minhas amigas quando vim pra cá, e hoje elas devem estar enfeitando as casotas delas - a Isabelle até me manda emails dizendo quais estão florindo! E o Bonsai eu levei pra São Paulo, para que a minha mãe continue cuidando dele pra mim! Aqui uma fotinho que apesar de bem escura, mostra minhas orquídeas coloridas e a árvore que ficava bem na frente da nossa janela! E outra do meu Bonsai, ainda em Brasília:





E aqui em Lima, apesar de não ter jardim e morar em apartamento, na frente do prédio fica a orla, que é cheia de jardins bonitos e bem cuidados! Descobri que certas flores resistem à maresia, ao vento e à umidade inclemente que temos por aqui, e já enchi minha varanda de vasos - gerânios coloridos, uma folhagem grande que dá umas flores brancas bem bonitas, e umas margaridinhas com miolo roxinho!

E como meu marido sabe que eu adooooro chegar numa casa colorida, dessa vez, quando voltei de São Paulo, encontrei minha casa tooooda florida! Linda! E mais lindo ainda é ele, não é?! Adorei a surpresa!



E aí? Se anima e coloca um vasinho aí na sua sala! ;)

Beijos,
Tila.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Minhas Listas: Livros - jan/jun 2011

Sou uma leitora apaixonada. Meus livros, ao lado das viagens, são minha paixão! Não vivo sem, pelo menos, um livro de cabeceira (e acabo levando-o da cabeceira para qualquer outro lugar em que saiba que vou ter um tempinho para leitura). Meu sonho é ter uma casa com uma biblioteca linda, daquela que a gente pode passar o dia todo lendo sem parar! Felizmente já contamos aqui em casa com uma quantidade razoável de livros e temos umas estantes bem lindas, cheinha com eles!! Olha só:



Quem me conhece sabe da minha compulsão por livros - vide o projeto "Biblioteca do Exílio", iniciado em Brasília, com a compra de mais de 60 livros para ler quando fosse removida para o exterior (tudo isso por medo de ir parar em "lugar algum na África", com acesso restrito a livros! Rs...).

Sou tão viciada em leitura que hoje em dia simplesmente não consigo dormir sem ler algumas páginas. Ainda que vá me deitar de madrugada, voltando de uma baladinha, preciso ler algumas páginas senão não consigo dormir! Criei o hábito há mais de 15 anos, quando deixei de ter televisão no meu quarto, e desde então virou um vício absoluto! Mesmo depois de me casar, e ter de abrir mão da minha resistência a ter uma TV no quarto (já que o marido adora televisão), mantenho o hábito da leitura - claro que eu tive de desenvolver uma habilidade peculiar para conseguir me concentrar na leitura, mesmo com a televisão  "falando" no meu pé de ouvido, mas consegui! (já estou tão craque que consigo ler até em outros idiomas, mesmo com a TV falando do meu lado! Rs...)

Por tudo isso, com muita tristeza, li há alguns dias a notícia de que, no Brasil, a média de livros lidos por ano/per capita, aumentou nos últimos anos... Explico: aumentou para 4,7 livros por pessoa, por ano!

Claro que eu não tenho pretensões de aumentar esse número para patamares razoáveis, mas resolvi escrever esse post, para listar os livros que eu li nesse primeiro semestre de 2011 e assim, quem sabe, incentivar a leitura de alguns títulos (ou quaisquer títulos!). E também porque, como aquele personagem do Nick Hornby (em "Alta fidelidade") eu adoro listas, e nada melhor do que uma lista de livros lidos! ;)

Sei que várias pessoas que leem meu blog já curte a leitura, e talvez essa minha listinha possa ajudar na escolha do(s) próximo(s) título(s)! Senão, no pior dos mundo, serve para organizar e publicar a minha listinha de livros lidos! (a propósito, há anos faço listas dos livros lidos... minha ideia agora é agregar uns comentários a cada um deles, para ajudar minha memória! Rs..).

Assim sendo, aqui está minha lista de livros lidos no primeiro semestre de 2011 (começando pelos que eu mais gostei, ok?): 

  • A trilogia Millenium ("Os homens que não amavam as mulheres" eu li em dezembro do ano passado, nesse ano li "A menina que brincava com fogo" e "A rainha do castelo de ar") - recomendo! Muito legal! Não dá pra largar o livro!
  • "Os Catadores de Conchas" - de certa forma é um clássico... pelo menos era um clássico lá em casa, pois minha mãe sempre quis que eu lesse e, por qualquer razão, até então não tinha me interessado... É um romance muito bom! Não tem como não adorar a narradora, sua história e sua forma de escrever! Adorei!
  • "Um dia" - muito booom!!! Adorei!! A ideia do livro é fantástica - descrever o dia em que  duas pessoas se conhecem e depois o que se passa nesta mesma data, na vida destes dois, ao longo de 20 anos. Muito bem escrito - me lembrou um pouco Nick Hornby, que eu também adoro. Outro que não dá pra largar! E quando acaba, deixa saudade...
  • "Pequena Abelha" - adorei! Triste demais, mas contado com certa leveza, que faz a gente não sentir de forma tão pesada a história... Vale a pena!
  • "Invisible" - eu adoro Paul Auster, então sou um pouco suspeita (apesar de que o último que havia lido dele achei bem ruinzinho..."Viagens no Scriptorium"). Mas esse eu gostei bastante! É perturbador... tenho certeza que vai ter gente que vai achar um pouco de mau gosto... mas eu achei bem bacana!
  • "Memórias póstumas de Brás Cubas" - bom... é um Machado.... e eu gosto de Machado. Gosto da sua ironia fina, das situações esdrúxulas, da crítica social. Não é o que eu mais gosto dele, mas vale a pena!
  • "Os caçadores de pipas"- outro que, de certa forma, é um clássico (ainda que, moderno). Não vi o filme, porque não tinha lido o livro. Estava há anos na estante e ainda não tinha lido. Gostei muito - embora durante praticamente o livro todo tenha tido vontade de esganar o narrador!
  • "O dossiê Pelicano" - já tinha lido vários outros títulos do Jonh Grisham (estilo romances de tribunais/estórias de advogados) e apesar deste já ter sido filmado, ainda não conhecia a história. É legal, mas não é o melhor (nem o pior del). Se tiver de ler um dele, que seja "Tempo de Matar", que pra mim é o melhor!
  • Da minha série "Conhecendo o Peru através de Mário Vargas Llosa": "Travessuras da menina má"; "Quem matou Palomino Moleroe "Os chefes". De todos que já li dele, "Tia Júlia e o escrivinhador" foi o que mais gostei. Mas, "A menina má" é bacana e "Os chefes" traz várias historinhas em Miraflores, portanto dá pra conhecer bem, pelo menos, o meu bairro! "Palomino" é mais triste, mas traça um perfil interessante das pessoas mais simples e do interior do país.
  • "A viúva Clicquot"- se você se interessa pela história de bebida, vale a pena (até pra saber que a mulher foi mesmo uma mulher de fibra!), senão, fica muito cansativo.
  • "Que loucura!"- louco demais, até pra um Woody Allen. Não curti.
  • "A cozinha açafrão"- me interessei pelo tema, por ter a ver com o oriente, mas ficou um pouco aquém das minhas expectativas. É bom, mas não é super legal!
  • "Balzac e a Costureirinha Chinesa" - outro que estava há bastante tempo na estante e eu ainda não tinha lido... gostei! Eu curto o jeito de escrever, meio lento - não é descritivo, é lento... diferente! Rs... E esse autor é chinês, mas já li outros japoneses que têm o mesmo estilo (também gosto também de livros de autores orientais porque trazem detalhes super interessantes da cultura deles). 
  • "A loja de pianos da rive gauche" - eu adoro pianos e adoro Paris... meio que não tinha como não gostar desse livro. É bem interessante, mas tem partes em que o achei meio cansativo. Então, a menos que você adore pianos e adore Paris, melhor passar...
  • "O casamento" - eu gosto de Nélson Rodrigues... mas precisa saber quem você está lendo para gostar desse livro... melhor ler "Pouco Amor não é Amor", se você ainda não leu Nélson Rodrigues... começar por esse pode lhe impressionar demais.  
  • "J'accuse!" - a menos que você se interesse por história, ou pela vida do Emile Zola, não vale a pena. Cansativo demais.

Bom, essa é a minha listinha do primeiro semestre... não era tudo que eu queria ter lido  (com a correria da mudança, adaptação, etc... não deu pra ler o quanto eu queria, mas deu pra me divertir bastante com o que li!). De toda forma, espero que consiga inspirar boas leituras para vocês! 

Beijos!
Tila.