Parabéns Maestro

Hoje é aniversário da cidade de São Paulo. Deixo desde já registrado meu "parabéns", não só para a cidade, mas para todos que vivem por lá e fazem dela a maior metrópole brasileira! Difícil colocar tudo aquilo pra funcionar!  

Já disse (e repito há dois anos): depois que saímos de SP é que percebemos que SP não é o Brasil - infelizmente. Lá as coisas funcionam... ainda não é ideal, claro (estamos no Brasil!), mas funcionam anos luz melhor do que no resto do País! Claro que tem trânsito, poluição, a gente não consegue ver o céu, a gente não consegue ver as pessoas (pois todo mundo está sempre numa correria insana!) e tudo o mais que eu, como autêntica moradora (por mais de 20 ano), posso reclamar com propriedade, como qualquer paulistano nato, sem que seja acusada de bairrismo! Ou seja, sim, tem coisas não tão legais... mas tem também muita coisa boa!! Ô se tem!!

Afinal, SP é uma cidade enorme, com muita gente trabalhando para que as coisas dêem certo, num lugar onde tudo é superlativo! Portanto, parabéns para a cidade e para as pessoas!

Só que, apesar de hoje ser aniversário de SP, preciso dividir o assunto deste post com uma história que - se não fosse a introdução acima - poderia parecer um afronte! Bairrismo puro!! Rs...

Há quase um ano atrás peguei um avião de Brasília, para ir passar o Carnaval no Rio de Janeiro. Aconteceu, como já havia acontecido outras vezes, de chegar num sábado de sol incrível, com o mar reluzindo e um sol maravilhoso, que brilhava no céu azul, não menos maravilhoso... igualzinho ao céu, sol e mar que brindaram os cariocas hoje de manhã...

E eu, de dentro do avião, chegando pela orla, me debruçando sobre aquela cidade fantástica, chorando! Sim, chorando! 

Há anos que quando vou chegando ao Rio me emociono... tenho saudades, até porque, infelizmente já não vou à cidade com tanta frequência - como ia quando ainda tinha aquelas férias enooormes de 3 meses, ou quando qualquer fim de semana prolongado era motivo pra pegar o carro, os amigos, e sair correndo pro nosso apê, de frente pro Pão de Açúcar, pra curtir uns diazinhos de sol!

Me emociono toda vez que vou pra lá... seja chegando de avião e avistando aquela paisagem deslumbrante, seja quando me sento na varanda do apartamento e fico hipnotizada pela vista da Baía de Guanabara, ou ainda, quando fico na beira do mar... apreciando as ondas, curtindo o Dois Irmãos, e ouvindo aquela barulheira totalmente característica: "Olha o mate, olha o guara prús! Biscoito Grobo!!".

Sério. Olha a foto da minha varanda!

Dá pra ver o sol nascendo!

E todas as vezes que vou ao Rio, e o avião vem chegando pela orla - contornando as praias e o Pão de Açúcar, ou pela Zona Norte - contornando o Maracanã, o Corcovado, e entrando pela Praia de Botafogo... uma música me vem sempre à cabeça: "Minha alma canta / Vejo o Rio de Janeiro / Estou morrendo de Saudades / Rio seu mar, praia sem fim / Rio você que foi feito pra mim...".

Tem música mais perfeita pra se chama "Samba do Avião"?? Fala sério! O cara era muito bom!!

E tudo isso pra dizer que hoje tenho saudades do Rio, mas tenho também saudades do Tom Jobim. Ele fez músicas lindas, de uma poesia que me emocionam sempre! Essa é uma das histórias, e uma das músicas... mas é claro que tantas outras músicas dele fazem parte da minha história (e provavelmente da de vocês, também!).

Portanto, a homenagem hoje é pra ele, Antônio Carlos Brasileiro Jobim (tem nome mais perfeito para um compositor que mudou nossa música?!), que faria 84 anos, se fosse vivo... 

E como eu adooooro Wave, vou colocar aqui um presentinho!

http://www.youtube.com/watch?v=3d8y4HxW8Eg&feature=related

Aproveitem!

Beijos,

Tila.